O Diretório Nacional do partido Novo aprovou por unanimidade o uso do Fundo Eleitoral (Fundo Especial de Financiamento de Campanha – FEFC) para as eleições municipais deste ano. A decisão foi tomada durante convenção realizada na última quinta-feira, dia 22.
Na página do partido na internet, a direção nacional explica que “o Estatuto do partido nunca vetou o uso do Fundo Eleitoral”. O presidente nacional do partido, Eduardo Ribeiro, justifica a “revisão das diretrizes” ao declarar que a sigla sempre defendeu o financiamento privado para campanhas eleitorais. No entanto, ele acredita que no contexto atual, o sistema vem dificultando o uso do financiamento privado e concomitantemente aumentando o uso da verba pública para o financiamento de campanhas.
O Partido Novo deverá ter acesso a R$ 32 milhões dos R$ 4,9 bilhões liberados para o Fundo Eleitoral deste ano. Para que os candidatos do partido possam ter acesso à distribuição das verbas, a “meritocracia” será um critério fortemente definitivo.
Segundo publicação no site do partido, serão considerados fatores como a cobertura eleitoral, líderes ou mandatários e arrecadação. Neste último, entra a meritocracia de que “quem arrecadar mais na iniciativa privada, receberá mais do Fundo Eleitoral público.
Vários parlamentares do Novo, incluindo o catarinense Gilson Marques, se notabilizaram nos últimos anos ao afirmar de forma contundente de que a recusa pelo uso do dinheiro público em campanhas era um dos maiores diferenciais do partido em relação aos demais.