Quarta-feira, Maio 1, 2024
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Jovem de Pomerode cai em golpe de extorsão pela internet; Entenda

A vítima recebeu mensagens de um falso delegado pedindo dinheiro

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Um rapaz de 23 anos foi a nova vítima de um golpe que já está ficando muito conhecido pelas redes sociais na internet. É um tipo de golpe onde o estelionatário normalmente se faz passar por uma jovem ou adolescente na rede social e estabelece contato com uma vítima, que mais tarde é acusada de assédio.

O caso ocorrido em Pomerode chegou até a polícia militar nesta segunda-feira (25). A vítima, um jovem de 23 anos, procurou ajuda policial para resolver o pagamento de uma suposta fiança. Quando ele relatou o caso, os policiais já perceberam que se tratava de um estelionato.

O rapaz disse que no sábado (23) recebeu o contato via whatsapp de um homem se passando por delegado de polícia. O código de área era o 51, do Rio grande do Sul.

O golpista enviou uma foto de um documento falso para provar que era delegado naquele estado e cobrou do rapaz um certo valor como fiança por um suposto crime de assédio sexual. O jovem teria feito alguns depósitos para o golpista.

Na segunda-feira (25), um novo contato veio por outro número de celular, também do Rio Grande do Sul. O golpista que se passava por delegado solicitou novos depósitos. O rapaz fez mais quatro transferências de dinheiro ao estelionatário.

A PM de Pomerode então entrou em contato com policiais do Rio Grande do Sul e descobriu que a conta bancária que recebeu os depósitos era de um detento do presídio de Porto Alegre.

Como funciona o golpe

Nesse tipo de golpe que o jovem de Pomerode foi vítima, o estelionatário utiliza um perfil falso, muitas vezes com a fotografia de uma jovem bonita e atraente. Segundo a polícia civil de Santa Catarina, o contato inicial quase sempre ocorre através do facebook onde eles começam uma amizade.

Logo a conversa privada passa para o whatsApp, onde a suposta menina encaminha fotos íntimas suas, podendo ou não pedir para que a vítima faça o mesmo. A partir dai, outro golpista entra em cena: o suposto delegado de polícia, alegando que as fotos e a conversa configuram assédio sexual. Então o golpista solicita depósitos em dinheiro como “fiança” ou para que o “inquérito” seja arquivado.

A vítima, temendo ser presa ou ser exposta nas redes sociais, cede à extorsão e acaba fazendo o depósito dos valores solicitados pelos golpistas. Em outros casos, ao invés de “delegado”, o golpista se passa por “pai” da suposta jovem. Normalmente os estelionatários são presidiários, segundo a polícia civil.

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Arnaldo Zimmermann
Arnaldo Zimmermann é jornalista (Mtb 0005946/SC), com graduação, mestrado e doutorado em Jornalismo. Também possui graduação em Letras e especialização em Administração em Publicidade e Propaganda. É professor universitário desde 2001 e profissional de diversos veículos de comunicação do Vale do Itajaí desde 1985.
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