Sexta-feira, Abril 26, 2024
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Brasil tem queda no índice de igualdade de gênero

País é o 78º no ranking mundial, atrás de Colômbia, Paraguai, Equador e outros da América do Sul

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O Brasil diminuiu 0,8 pontos no índice que mede a igualdade de gênero em 144 países, entre 2015 e 2020. Apesar da queda, o país caiu apenas uma posição e passou para o 78º lugar no ranking mundial que analisa igualdades e desigualdades entre mulheres e homens em questões como emprego, saúde, nutrição, educação e mais 52 indicadores.

Os dados fazem parte do Índice de Gênero dos ODS 2022, desenvolvido pela Equal Measures 2030, um relatório global que avalia a evolução dos países em metas e Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) para a agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU).

A pontuação total do Brasil é de 66,4 (78º lugar), atrás dos vizinhos sulamericanos Uruguai, com 78,7 pontos (31º lugar); Argentina, com 74,5 (44º lugar); Chile: 73,3 (49º); Equador: 68,7 (69º); Paraguai: 67,6 (74º) e Colômbia: 66,8 (75º). O país só está à frente de Peru, com 66,2 (79º lugar), Bolívia, com 63,2 (95º) e Venezuela, com 55,8 (111º), na América do Sul.

De acordo com o ranking, mais da metade dos 144 países pesquisados fizeram progresso na igualdade de gênero entre 2015 e 2020.

Na tabela comparativa entre países mais ricos e mais pobres e aqueles que tiveram progresso, estagnaram ou regrediram nas condições de igualdade de gênero, o Brasil aparece entre os locais pobres e sem progresso no ranking. Na mesma classificação aparecem Bolívia e Colômbia (América do Sul); Jamaica, México e Nicarágua (América Central); Botsuana e Namíbia (África); Quirguistão e Uzbequistão (Ásia) e Turquia (Ásia-Europa).

Figura: Progresso na igualdade de gênero entre 2015 e 2020.

Fonte: 2022 SDG Gender Index, Equal Measures 2030.

Recomendações

A pesquisa faz seis recomendações para acelerar o progresso na igualdade de gênero. Entre as sugestões, está a reforma de leis e a adoção de políticas afirmativas. O documento sugere também o incentivo a grupos de jovens meninas líderes; acabar com a falta de dados sobre gênero; investimento em serviços públicos e infraestrutura social; Investimento na criação de espaços e apoio a organizações e movimentos feministas; além de trabalhar no empoderamento de garotas e mulheres jovens.

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Arnaldo Zimmermann
Arnaldo Zimmermann é jornalista (Mtb 0005946/SC), com graduação, mestrado e doutorado em Jornalismo. Também possui graduação em Letras e especialização em Administração em Publicidade e Propaganda. É professor universitário desde 2001 e profissional de diversos veículos de comunicação do Vale do Itajaí desde 1985.
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