Um recorde histórico já foi superado neste sábado (7). Nas duas últimas edições dos Jogos Paralímpicos, no Rio 2016 e Tóquio 2021, o Brasil terminou com 72 medalhas. Em Paris 2024, atletas brasileiros já subiram ao pódio 77 vezes, no decorrer deste penúltimo dia de competições. A marca foi superada após quatro medalhas no atletismo.
A maranhense Rayane Soares, que já tinha conquistado a prata nos 100m, voltou às pistas neste sábado e faturou o ouro dos 400m da classe T13 (para atletas com deficiência visual). Com tempo de 53s55, ela ainda estabeleceu um novo recorde mundial.
As outras três medalhas do Brasil nesta manhã – já tarde em Paris – vieram com Ricardo Mendonça (prata), Christian Gabriel (bronze) e Paulo Henrique dos Reis (bronze).
Até sexta-feira (6), os atletas do país haviam subido ao pódio oito vezes e chegaram a 70 medalhas no quadro geral (17 ouros, 22 pratas e 31 bronzes) e ainda faltam dois dias de competição. O Brasil ocupa a sétima posição provisória no megaevento. A liderança segue com a China, com 83 ouros e 188 medalhas.
Os destaques brasileiros do dia foram dois bicampeonatos. Nos tatames, a paulista Alana Maldonado conquistou pela segunda vez seguida o ouro na categoria até 70kg do judô para da classe J2 (atletas com deficiência visual que conseguem definir imagens). Na piscina, Talison Glock também subiu ao ponto mais alto do pódio pela segunda vez consecutiva nos 400m livre, que ele já havia ganhado em Tóquio.
No atletismo, o país chegou à medalha de número 200 na história da competição, com a prata de Thiago Paulino no arremesso de peso da classe F57. É a modalidade com maior número de pódios para o país. Já na natação, Gabriel Bandeira foi prata nos 100m costas na 150ª medalha da natação. Juntas, as duas modalidades acumulam 350 dos 443 pódios do Brasil em Jogos Paralímpicos.