O Pix é a principal forma de pagamento e responde pela maior parte do faturamento de metade dos microempreendedores individuais (MEI) do país. Segundo pesquisa realizada pelo Sebrae e divulgada nesta quinta-feira (17), para 48% dos MEI, essa modalidade já recebe 51% ou mais de todo o recurso movimentado na venda de produtos ou serviços.
De acordo com o levantamento, o Pix, lançado em 2020, alcançou em menos de quatro anos um estágio de quase universalização, sendo aceito atualmente por 97% dos MEI. Os poucos empreendedores que ainda não aderiram apresentam argumentos como: receio de pagar impostos e taxas, medo de golpes, ausência de conta em banco ou o não uso de aplicativos de bancos, entre outras justificativas.
Além de revolucionar a forma como os pequenos negócios efetuam transações comerciais, o Pix está estimulando a “bancarização” dos MEI no país, defende o gerente de Serviços Financeiros do Sebrae Nacional, Valdir Oliveira. Para ele, “a facilidade de transação aproxima esse segmento das movimentações bancárias e das instituições financeiras, o que facilita o acesso a crédito, pois a falta de informações precisas sobre a realidade financeira dos microempreendedores individuais é a maior barreira para que os bancos avaliem melhor o limite de crédito e o risco desses clientes.”