Dois acusados pelo homicídio de Adenire Martins, 43 anos, em Indaial, foram presos em Belém do Pará nesta sexta-feira (4). O crime aconteceu no dia 9 de abril deste ano, um domingo de Páscoa. A prisão foi resultado de uma ação conjunta entre a polícia militar de Indaial e o Ministério Público, através do Gaeco.
Os dois homens são acusados de terem cometido o crime junto com outras pessoas, que invadiram a residência da vítima e praticaram o crime. Eles fugiram em seguida para destino ignorado.
Após troca de informações entre a PM e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), dois dos criminosos foram localizados e presos na cidade paraense.
Prisão da sobrinha
A polícia civil já havia prendido no dia 24 de abril deste ano a sobrinha da vítima, como a suspeita de ser a mandante do assassinato do tio. O motivo seria uma briga por herança de família.
Os policiais também já haviam cumprido quatro mandados de busca e apreensão na residência de quatro suspeitos já identificados como os possíveis executores do homicídio. No crime, quatro ou cinco homens teriam invadido a casa para matar Adenire.

Relembre o crime
Adenire Martins foi morto a pauladas por volta das 16h do domingo de Páscoa, dia 9 de abril de 2023, na Rua 25 de Janeiro, Bairro Carijós em Indaial. De acordo com o relato de testemunhas à polícia militar, vários homens invadiram a casa da vítima com pedaços de pau e começaram a quebrar tudo o que estava pela frente. A vítima tentou sair correndo, mas recebeu uma paulada na cabeça e foi agredida até a morte pelos invasores.
Os bombeiros voluntários foram até o local e tentaram reanimar o homem, mas a fratura do crânio já estava com saída de massa encefálica. Foi confirmado o óbito no local.
A PM encontrou junto ao corpo um cabo de madeira quebrado com ponta aguda manchada de sangue. Vários objetos da casa e um carro foram danificados pelos agressores.
Testemunhas disseram naquela ocasião que no momento da invasão estavam na casa o filho da vítima, de 13 anos e um cuidador. Eles conseguiram fugir antes das agressões.
A vítima não conseguiu fugir, pois estava debilitada devido a um tratamento de saúde e foi agredida antes de qualquer tentativa de escapar dos invasores. Adenire lutava contra um câncer em grau avançado.