A prisão provisória da mãe e do padrasto da menina Luna Nathieli Bonet Gonçalves pode ser renovada após solicitação da polícia civil de Timbó ao judiciário. É o que afirmou o delegado André Beckman, responsável pela investigação do caso da morte da menina de 11 anos, ocorrido no último dia 14 de abril.
O casal foi preso no dia 15 do mês passado, após a mãe ter confessado o assassinato da garota. Como a prisão provisória para casos de crimes hediondos (como esse) só vale por 30 dias, a expectativa é que o ministério público acate o pedido e o poder judiciário conceda a renovação.
Dr. Beckman também comentou sobre a suspeita de que um crime de abuso sexual contra a menina possa ter ocorrido antes do assassinato. Confira na entrevista em vídeo.
O motivo da prorrogação é que o inquérito que foi montado para apurar a morte da menina ainda não foi concluído. Dr. Beckman diz que ainda aguarda alguns exames laboratoriais para poder concluir o processo investigatório, antes de remetê-lo à promotoria de justiça.
Mas segundo o delegado, também há a possibilidade de o inquérito ser concuído dentro do primeiro prazo, que encerra na próxima segunda-feira (15). Caso a investigação não seja concluída até essa data, o novo pedido será feito “a fim de demonstrar que a separação deles (do casal) da sociedade é fundamental para a conclusão do inquérito policial“, explica o delegado.
