A Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE) e o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-SC) alertam que Santa Catarina já possui 168 casos de Febre do Oropouche. A concentração maior está no Vale do Itajaí. Blumenau detém o terceiro maior número de casos (veja quadro abaixo).
Os primeiros casos de Santa Catarina foram confirmados no final do mês de abril. Luiz Alves é o município com maior número de casos de Febre do Oropouche, com 88 infectados. Em seguida vem Botuverá (37) e Blumenau (10).
A DIVE está acompanhando a investigação de um caso suspeito de óbito pela doença conduzida pelo Estado do Paraná e com apoio do Ministério da Saúde (MS). O caso foi identificado no Paraná, com óbito em abril, mas a investigação estabeleceu que o local provável da transmissão foi em Santa Catarina. Neste momento o estado não investiga outros casos suspeitos de óbito pela doença.
Confira os casos confirmados em Santa Catarina:
| Município | Casos confirmados de Febre do Oropouche |
| Antônio Carlos | 2 |
| Benedito Novo | 1 |
| Blumenau | 10 |
| Botuverá | 37 |
| Brusque | 7 |
| Canelinha | 1 |
| Corupá | 3 |
| Guabiruba | 1 |
| Guaramirim | 1 |
| Ilhota | 6 |
| Jaraguá do Sul | 1 |
| Luiz Alves | 88 |
| São Martinho | 1 |
| Schroeder | 7 |
| Tijucas | 2 |
| Total | 168 |
Sobre a doença
A Febre do Oropouche (FO) é uma doença causada por um arbovírus (vírus transmiti do porartrópodes ) do gênero Orthobunyavirus, da família Peribunyaviridae. A transmissão da Febre Oropouche é feita principalmente pela picada do maruim.
Sinais e Sintomas
Os sintomas da Febre do Oropouche são parecidos com os da dengue e da chikungunya: dor de cabeça, dor muscular, dor nas articulações, náusea e diarreia. Não existe tratamento específico. Os pacientes devem permanecer em repouso, com tratamento sintomático e acompanhamento da rede municipal de saúde.
