A Vigilância Epidemiológica de Indaial orienta os proprietários ou locatários de imóveis a adotarem medidas para evitar a existência do Achatina fulica, popularmente conhecido como caramujo africano. A identificação do animal é feita através da borda da conha. No caramujo africano, a borda apresenta-se cortante e afiada.
Para medidas de controle, a catação deve ser repetida com frequência, ao longo do ano, sem interrupção (dada a grande fecundidade da espécie e sua atividade no inverno em regiões úmidas). Os melhores horários para o procedimento de coleta são pela manhã ou no fim da tarde, utilizando-se uma luva de borracha ou similar.
Destino dos moluscos coletados:
1) Para descarte em lixo domiciliar, é indicado:
- Diluir 1 colher de hipoclorito de sódio (água sanitária) em 1 litro de água, em um balde;
- Coletar os caramujos, colocando-se em uma sacola furada e fechar a sacola na extremidade;
- Deixar a sacola imersa na água por 24 horas;
- Após, escorrer a água da sacola e colocar dentro de outra, deixando para a coleta de lixo domiciliar;
- A água utilizada precisa ser descartada na rede de esgoto sanitário.
2) Incinerados: desde que haja condições adequadas para tal finalidade (incinerador, forno, latão, etc.).
3) Despejados em valas com pelo menos 80 cm de profundidade, longe de cisternas, poços artesianos ou de lençol freático. Coloque sempre que possível uma pá de cal virgem para impermeabilizar o solo e para não atrair outros animais, principalmente se uma grande quantidade for coletada (cuidado, a cal queima a pele), fechando a vala com terra.
Após o procedimento retire as luvas e lave muito bem as mãos. A operação deve ser repetida sempre que novos caramujos forem localizados, sendo o controle periódico fundamental.