A Profilaxia Pré-Exposição, mais conhecida pela sigla PrEP, é um dos métodos de prevenção à infecção pelo HIV que vem ganhando cada vez mais adeptos no Brasil.
Um comprimido por dia, acessível no Sistema Único de Saúde (SUS), é capaz de preparar o organismo para enfrentar um possível contato com o vírus e impedir que ele infecte o corpo.
O número de casos de infecção pelo HIV caiu 11,1% no Brasil entre 2019 e 2021. Especialistas apontam que o método de prevenção é considerado como um dos responsáveis pela diminuição dos casos de HIV no Brasil e contribui para a melhora na qualidade de vida sexual e no combate ao preconceito em relação à Aids, doença provocada pelo vírus.
A PrEP é um comprimido que combina dois medicamentos antirretrovirais (tenofovir + entricitabina). Dentro do corpo, eles trabalham para fazer uma espécie de bloqueio nos caminhos que o HIV usa para infectar o organismo. Mas ela não protege de outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (tais como sífilis, clamídia e gonorreia) e, portanto, deve ser combinada com outras estratégias de prevenção, como a camisinha.
Segundo o Ministério da Saúde, ela é indicada para aquelas que tenham maior risco de entrar em contato com o HIV, como profissionais do sexo ou pessoas que têm vários parceiros.
Mas é importante consultar um médico para iniciar o uso do medicamento, pois há dois jeitos de tomá-lo.
No SUS, a PrEP geralmente é receitada para ser tomada uma vez por dia – e a retirada do medicamento, de graça, deve ser feita a cada três meses. O efeito protetor começa a partir do sétimo dia.
Segundo o Ministério da Saúde, a PrEP não precisa necessariamente ser usada até o final da vida de maneira ininterrupta. A pessoa pode interromper ou parar o uso do medicamento, caso haja mudanças no seu contexto de vida. Também pode retomar o uso da profilaxia.
Com informações extraídas do Ministério da Saúde e do g1.