Terça-feira, Abril 30, 2024
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Taxa de desemprego diminuiu para 11,6% no trimestre setembro-novembro, segundo IBGE

Veja os comparativos de 2012 a 2021

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Por Editoria de Estatísticas sociais do IBGE

taxa de desocupação/desemprego (11,6%) do trimestre móvel de setembro a novembro de 2021 caiu 1,6 ponto percentual em relação ao trimestre de junho a agosto de 2021 (13,1%) e recuou 2,8 p.p. frente ao mesmo trimestre móvel de 2020 (14,4%).

Indicador/PeríodoSet-Out-Nov 2021Jun-Jul-Ago 2021Set-Out-Nov 2020
Taxa de desocupação11,6%13,1%14,4%
Taxa de subutilização25,0%27,2%29,1%
Rendimento real habitualR$ 2.444,00R$ 2.559,00R$ 2.757,00
Fonte: IBGE

população desocupada (12,4 milhões de pessoas) diminuiu 10,6% (menos 1,5 milhão de pessoas) frente ao trimestre terminado em agosto e caiu 14,5% (menos 2,1 milhões de pessoas) ante o mesmo trimestre móvel de 2020.

população ocupada (94,9 milhões de pessoas) cresceu 3,5% (3,2 milhões de pessoas) frente ao trimestre anterior e subiu 9,7% (8,4 milhões de pessoas) frente ao mesmo trimestre de 2020.

nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) foi a 55,1%, subindo 1,7 p.p. ante o trimestre anterior (53,4%) e 4,4 p.p. na comparação anual (50,8%).

taxa composta de subutilização (25%) caiu 2,2 p.p. em relação ao trimestre de junho a agosto de 2021 (27,2%) e 4,1 p.p. ante o mesmo trimestre de 2020 (29,1%).

população subutilizada (29,1 milhões de pessoas) diminuiu 7,1% (menos 2,2 milhões de pessoas) frente ao trimestre anterior (31,3 milhões de pessoas) e 11% (menos 3,6 milhões de pessoas) no confronto com igual trimestre de 2020 (32,7 milhões de pessoas subutilizadas).

população subocupada por insuficiência de horas trabalhadas (7,6 milhões) caiu 2,7% ante o trimestre anterior (redução de 214 mil pessoas) e subiu 11,7% no ano (6,8 milhões de pessoas).

população fora da força de trabalho (64,8 milhões de pessoas) recuou 2,0% (menos 1,3 milhão de pessoas) ante o trimestre anterior e caiu 6,7 % no ano (menos 4,6 milhões de pessoas).

população desalentada (4,9 milhões de pessoas) caiu 6,8% (menos 356 mil pessoas) frente ao trimestre anterior e reduziu 14,4% (menos 819 mil pessoas) frente a igual período de 2020.

percentual de desalentados na força de trabalho (4,4%) caiu em relação ao trimestre anterior (0,4 p.p.) e também recuou frente a igual trimestre de 2020 (1,0 p.p.).

O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos) foi de 34,2 milhões de pessoas, subindo 4% (mais 1,3 milhão de pessoas) frente ao trimestre anterior e 8,4% (mais 2,6 milhões de pessoas) frente a 2020.

O número de empregados sem carteira assinada no setor privado (12,2 milhões) subiu 7,4% (838 mil pessoas) ante o trimestre anterior e 18,7% (1,9 milhões de pessoas) frente a 2020.

O número de trabalhadores por conta própria (25,8 milhões de pessoas) cresceu 2,3% (588 mil pessoas) na comparação mensal e 14,3% (3,2 milhões de pessoas) na comparação anual.

O número de trabalhadores domésticos (5,6 milhões de pessoas) aumentou 6% (mais 315 mil pessoas) no trimestre e 22,5% (mais 1,0 milhão de pessoas) no ano.

taxa de informalidade foi de 40,6% da população ocupada, ou 38,6 milhões de trabalhadores informais. No trimestre de julho a agosto, a taxa havia sido 40,6% e, no mesmo trimestre de 2020, 38,7%.

rendimento real habitual (R$ 2.444) caiu 4,5% frente ao trimestre anterior e recuou 11,4% em relação a igual trimestre de 2020. Foi o menor rendimento da série histórica, iniciada em 2012. A massa de rendimento real habitual (R$ 227 bilhões) não teve variações estatisticamente significativas em ambas as comparações.

Taxa de desocupação – Brasil – 2012/2021

Taxa de pessoas desocupadas e subocupadas diminui em 2021, mas ainda é o segundo maior índice desde 2012.

No trimestre móvel de setembro a novembro de 2021, a força de trabalho (pessoas ocupadas e desocupadas) chegou a 107,3 milhões de pessoas, crescendo 1,6% (1,7 milhão de pessoas) frente ao trimestre de junho a agosto de 2021 e 6,2% (6,2 milhões de pessoas) ante o mesmo trimestre de 2020.

Frente ao trimestre móvel anterior, a ocupação cresceu em sete dos dez grupamentos de atividades: Indústria Geral (3,7%, ou mais 439 mil pessoas), Construção (4,6%, ou mais 332 mil pessoas), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (4,1%, ou mais 719 mil pessoas), Alojamento e alimentação (9,3%, ou mais 438 mil pessoas), Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (2,0%, ou mais 326 mil pessoas), Outros serviços (9,3%, ou mais 403 mil pessoas) e Serviços domésticos (6,0%, ou mais 321 mil pessoas). Os demais grupamentos não apresentaram variação significativa.

Ante o mesmo trimestre móvel de 2020, a ocupação cresceu em nove grupamentos: Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (5,5%, ou mais 461 mil pessoas), Indústria Geral (8,2%, ou mais 935 mil pessoas), Construção (20,0%, ou mais 1,2 milhão de pessoas), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (10,4%, ou mais 1,7 milhão de pessoas), Transporte, armazenagem e correio (8,6%, ou mais 382 mil pessoas), Alojamento e alimentação (24,0%, ou mais 994 mil pessoas), Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (8,3%, ou mais 869 mil pessoas), Outros serviços (13,9%, ou mais 580 mil pessoas) e Serviços domésticos (22,0%, ou mais 1,0 milhão de pessoas). Apenas o grupamento Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais não apresentou variação significativa.

Taxa composta de subutilização – Trimestres de setembro a novembro – Brasil – 2012 a 2021 (%)

Obs.: A taxa composta inclui a de desocupação, a de subocupação por insuficiência de horas e a da força de trabalho potencial, pessoas que não estão em busca de emprego, mas que estariam disponíveis para trabalhar.

Nenhum dos grupamentos de atividades teve crescimento no rendimento médio real habitual, frente ao trimestre anterior, mas houve quatro reduções: Indústria (6,1%, ou menos R$ 155), Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (4,0%, ou menos R$ 146), Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (7,1%, ou menos R$ 270) e Serviços domésticos (2,3%, ou menos R$ 22). Os demais grupamentos não mostraram variações significativas.

Na comparação anual, também não houve crescimento no rendimento de qualquer grupamento, mas seis deles mostraram reduções: Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (7,1%, ou menos R$ 116), Indústria (15,5%, ou menos R$ 439), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (9,5%, ou menos R$ 206), Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (9,4%, ou menos R$ 363), Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (12,8%, ou menos R$ 520) e Serviços domésticos (4,4%, ou menos R$ 43).

Na comparação trimestral, nenhuma posição na ocupação teve aumento em seus rendimentos, enquanto quatro tiveram quedas: Empregado com carteira de trabalho assinada (4,0%, ou menos R$ 97), Empregado sem carteira de trabalho assinada (6,8%, ou menos R$ 111), Trabalhador doméstico (2,3%, ou menos R$ 22) e Empregado no setor público (inclusive servidor estatutário e militar) (5,2%, ou menos R$ 215).

Frente ao mesmo trimestre móvel de 2020, as seis principais posições de ocupação tiveram quedas nos seus rendimentos.

ViaIBGE
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Redação
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