Na manhã desta sexta-feira (11), o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO) deflagrou a Operação Griffin e cumpriu simultaneamente oito mandados de busca e apreensão. Os mandados foram cumpridos nas cidades de Florianópolis, Balneário Camboriú, Navegantes, Barra Velha, Guaramirim, Indaial, Lages e Otacílio Costa. No decorrer da ação seis pessoas foram presas em flagrante. A operação tem como objetivo identificar criminosos que atuam principalmente na internet e estão envolvidos no armazenamento de material de abuso sexual infantojuvenil no estado.
A operação, deflagrada um dia antes do Dia das Crianças, simboliza o compromisso contínuo do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) e das forças de segurança em proteger crianças e adolescentes contra a exploração sexual. Utilizando ferramentas tecnológicas, a ação busca rastrear e punir os responsáveis por esses crimes, reforçando que quem hoje armazena, amanhã pode se tornar um abusador.
A investigação foi conduzida pelo CyberGAECO, com o apoio de integrantes do GAECO de todo o Estado. Além disso, contou com a colaboração da Agência de Investigação Interna (Homeland Security Investigations – HSI), da Embaixada dos Estados Unidos. A Polícia Científica também esteve presente no cumprimento das medidas judiciais.
Os mandados de busca e apreensão foram expedidos pelas Varas Regionais de Garantias das Comarcas de Balneário Camboriú, Itajaí, Blumenau, Lages e da Capital, além da 2ª Vara da Comarca de Barra Velha e da Unidade Judiciária de Cooperação da Comarca de Guaramirim, que acolheram os requerimentos apresentados pelas seguintes Promotorias de Justiça: 8ª PJ de Balneário Camboriú, 2ª PJ de Navegantes, 3ª PJ de Indaial, 2ª PJ de Barra Velha, PJ de Otacílio Costa, 3ª PJ de Lages, 3ª PJ de Guaramirim e 4ª PJ da Capital.
Operação Griffin
A Operação Griffin foi inspirada no “Grifo”, criatura mitológica conhecida por sua vigilância e proteção. Assim como o grifo é guardião incansável, a operação simboliza a vigilância contínua contra o armazenamento de material de abuso sexual infantil, atuando para proteger as crianças e adolescentes e garantindo que os responsáveis por esses crimes sejam identificados e levados a julgamento.