A taxa de desemprego (9,1%) do trimestre móvel de maio a julho de 2022 recuou 1,4 ponto percentual (p.p.) em relação ao trimestre de fevereiro a abril de 2022 (10,5%) e 4,6 p.p. ante mesmo período de 2021 (13,7%). A população desocupada (9,9 milhões de pessoas) caiu ao menor nível desde o trimestre encerrado em janeiro de 2016, recuando 12,9% (menos 1,5 milhão de pessoas) no trimestre e 31,4% (menos 4,5 milhões) no ano. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (31) pelo PNAD Contínua do IBGE.
Indicador/Período | Mai-Jun-Jul 2022 | Fev-Mar-Abr 2022 | Mai-Jun-Jul 2021 |
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Taxa de desocupação | 9,1% | 10,5% | 13,7% |
Taxa de subutilização | 20,9% | 22,5% | 27,9% |
Rendimento real habitual | R$ 2.693 | R$ 2.618 | R$ 2.773 |
Variação do rendimento habitual em relação a: | 2,9% | -2,9% |
O contingente de pessoas ocupadas (98,7 milhões) foi recorde da série iniciada em 2012, com alta de 2,2% (mais 2,2 milhões) ante o trimestre anterior e de 8,8% (mais 8,0 milhões) ante o mesmo período de 2021. O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar), foi estimado em 57,0%, subindo 1,1 p.p. no trimestre (no anterior, foi de 55,8%) e 4,1 p.p. no ano (de 52,8%).
Em contrapartida, O número de empregados sem carteira assinada no setor privado (13,1 milhões de pessoas) foi o maior da série histórica, iniciada em 2012, crescendo 4,8% no trimestre (mais 601 mil pessoas) e 19,8% (2,2 milhões de pessoas) no ano.
Já a taxa de informalidade foi de 39,8% da população ocupada, contra 40,1% no trimestre anterior e 40,2% no mesmo trimestre de 2021. O número de trabalhadores informais chegou a 39,3 milhões.
Taxa de desocupação – Brasil – 2012/2022